Falar em Santos é falar na Vila Belmiro. O Peixe conquistou títulos, fez partidas memoráveis e foi ali que Pelé, Neymar e Robinho, por exemplo, deram seus primeiros passos como jogadores de futebol. Mas a casa do clube centenário nem sempre foi ali. Antes de se fixar em seu lar, o clube perambulou pela cidade.
A história alvinegra começou na zona central de Santos. No início do século passado, chique era morar no centro. A praia, hoje badalada, era local para chácaras, sítios. Não se morava lá. O Santos, seguindo essa tendência, nasceu na Rua do Rosário, no salão de honra do Club Concórdia. Ficava localizada no segundo andar da Padaria e Confeitaria Suissa. O estabelecimento não existe mais: virou uma loja de descartáveis e artigos para festa. E a Rua do Rosário se transformou na movimentada Avenida João Pessoa.
O prédio não guarda nenhuma lembrança de sua importância. Antigamente, quando uma loja de móveis funcionava no local, havia uma placa que relembrava a fundação do Santos. Era o marco de fundação do Santos. A lembrança, porém, se perdeu em uma das reformas. Funcionários do local e alguns santistas sequer têm ideia de que ali começou a história centenária do Santos.
O prédio não guarda nenhuma lembrança de sua importância. Antigamente, quando uma loja de móveis funcionava no local, havia uma placa que relembrava a fundação do Santos. Era o marco de fundação do Santos. A lembrança, porém, se perdeu em uma das reformas. Funcionários do local e alguns santistas sequer têm ideia de que ali começou a história centenária do Santos.
Mesmo tendo sido fundado no local, o Peixe não ficou por ali. A primeira sede social foi no Largo do Rosário, atual Praça Rui Barbosa, onde o clube funcionou de 1912 e 18. Antes de chegar à Vila Belmiro, o Peixe passou pela Praça Mauá, num sobrado ao lado do tradicional “Café Carioca” entre 1918 e 20; na Rua do Comércio, 9, de 1922 a 24; na Praça Barão do Rio Branco, 30, entre 1924 e 25 - lá funcionou durante muitos anos o tradicional Hotel Santos.
Depois, na Rua Itororó, 27, entre 1925 a 52. Somente em 1952 que o clube se mudou para o estádio da Vila Belmiro, que, até então, funcionava apenas como praça esportiva. Mas não foi uma mudança definitiva. Isso só aconteceria em 1972. Entre 1965 e 1971, a sede social do clube funcionou nas dependências do Parque Balneário Hotel, no Bairro do Gonzaga. Por trapalhadas administrativas, o clube acabou perdendo o hotel.
Os campos
Depois, na Rua Itororó, 27, entre 1925 a 52. Somente em 1952 que o clube se mudou para o estádio da Vila Belmiro, que, até então, funcionava apenas como praça esportiva. Mas não foi uma mudança definitiva. Isso só aconteceria em 1972. Entre 1965 e 1971, a sede social do clube funcionou nas dependências do Parque Balneário Hotel, no Bairro do Gonzaga. Por trapalhadas administrativas, o clube acabou perdendo o hotel.
Os campos
O Santos não demorou para ter casa própria. Já em 1916, o time construiu a Vila Belmiro. Mas antes o time já havia jogado em outros campos. O primeiro, que não é considerado oficial é o do Macuco. Os jogos de lá não entram nas estatísticas por serem considerados jogos-treino. As dimensões do campo eram pequenas, praticamente como uma quadra de futebol society. Ali, foram disputadas poucas partidas. O local onde ficava esse campo foi tomado pelo porto. Hoje em dia, ele está soterrado pela Avenida Perimetral.
Logo depois o Peixe tomou um campo como próprio. Foram 12 partidas disputadas na Avenida Ana Costa. No local, o time conquistou o título de campeão santista de 1913. Atualmente, o lugar abriga uma praça de entretenimento e uma igreja.
Depois, o local escolhido foi a Avenida Conselheiro Nébias – 19 jogos. Nesse campo, o Peixe venceu o bicampeonato santista, em 1915. Dali o time se transferiu de vez para a Vila Belmiro.
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